quarta-feira, 4 de abril de 2007

Flôr



A imensidão do céu, o claro escuro da vida
As loucuras e guerras travadas
São como espinhos grossos
Que nos trespassam e rasgam a alma

São beijos de mel em lábios de sede
São anjos musicais, no coração de um pássaro
Como uma aguarela de pastel
Pendurada no vazio de uma parede de pedra lascada

Brotando lágrima de sangue púrpura
Esperando pela ultima pincelada de açúcar meloso
Que as tuas palavras alimentam a mais profunda música
Da minha alma debilitada forte e segura de si

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