Fecho meus olhos
O cheiro de sal doce
A luz celeste de mar
O fresco de terra
Invade toda a minha aura
O meu ser
A minha alma
Fecho meus olhos
Sinto os teus cabelos
Cheiro a tua pele de cetim
Teu sorriso contagia a minha alegria
Tua voz embala o meu sonho
Fecho meus olhos
Vejo
A força e amor de mãe
o teu olhar sofrido, meigo
A tua crença em ser amada
Mereces
Sim mereces
Mais que tudo
Mais que todos
Fecho meus olhos
Deixo-me levar
Nessa tua dança angelical
Movimentos lentos, doces, sensuais
Embalas o meu sonho
Fecho meus olhos
As tuas delicadas e suaves mãos
Pegam em mim, levam-me
Mostras-me o mundo
Mostras-me o amor
Mostras-me o açúcar da vida
Abro meus olhos
Uma luz celeste encandeia-me
Um vulto aproxima-se
Abro meus olhos
Vejo-te a ti
Meu Anjo de Branco
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Simplesmente Tú
Olhos de mel
Sorriso
Atrevido
doce
meigo
Olhar
sensual
Penetrante
quente
Pele clara
como
neve
de
algodão
doce
Imagino
Tua voz
Trespassando
Meus ouvidos
Rasgando
meu
coração
enchendo
o
de luxuria
Teu
toque faz
me
extremecer
és unica
linda
perfeita
Simplesmente
perfeita
simples
mente
Tú
Sorriso
Atrevido
doce
meigo
Olhar
sensual
Penetrante
quente
Pele clara
como
neve
de
algodão
doce
Imagino
Tua voz
Trespassando
Meus ouvidos
Rasgando
meu
coração
enchendo
o
de luxuria
Teu
toque faz
me
extremecer
és unica
linda
perfeita
Simplesmente
perfeita
simples
mente
Tú
Dama do Lago

Atravesso montanhas, vales
Caminhos estreitos, compridos
A geadas, ventos, chuvas
Resisto
Num bosque profundo
O canto dos pássaros
O Uivo dos Lobos
Escuto
Acendo a fogueira
Deito-me fecho os olhos
A paz invade-me
Descanso
Um outro dia nasceu
Ponho-me a caminho
Uma brisa de lavanda
Lembra-me a tua pele
Apresso-me
Longos dias de caminhada
Diluvios, nevões e ventos
Suportei
A um lago chego
Banho-me
Um clarão
Ofusca-me
Vejo-te sair das águas cristalinas
Teus olhos cor de mar
O teu cheiro a lavanda possui-me
Os teus cabelos agarram-me
Momentos loucos
Momentos únicos
Fazes-me voar
Sonho
Partes para o fundo do lago
Teu odor entranha-se em mim
Tua voz fica-me na mente
Imagino-te
Abro meus olhos
Estou só acompanhado pelo bosque
Parto novamente para a minha viagem
Suspiro
Jamais esquecerei
Momentos únicos
Jamais repetidos
Levo-te comigo
Os teus olhos cor de mar
Teus cabelos de mel
Teu cheiro em minha pele
Teu nome no meu intimo
Minha Dama do Lago
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Parei
Parei
Breves momentos
Lembranças profundas
Sonhos de Mel
Parei
Olhei o passado
Respiro o presente
Alimento o futuro
Parei
Escuto vozes perdidas
Toco em sonhos longínquos
Solto gritos mudos para o universo
Parei
Olho em redor
Vejo o vazio
Sinto a escuridão
Parei
Apenas parei
Apenas
Parei
E nada fiz
Perdi, Ganhei, chorei
Mas jamais morri
Estou vivo, estou feliz
Corro para a felicidade
Corro para viver
Jamais parei de viver
Breves momentos
Lembranças profundas
Sonhos de Mel
Parei
Olhei o passado
Respiro o presente
Alimento o futuro
Parei
Escuto vozes perdidas
Toco em sonhos longínquos
Solto gritos mudos para o universo
Parei
Olho em redor
Vejo o vazio
Sinto a escuridão
Parei
Apenas parei
Apenas
Parei
E nada fiz
Perdi, Ganhei, chorei
Mas jamais morri
Estou vivo, estou feliz
Corro para a felicidade
Corro para viver
Jamais parei de viver
terça-feira, 31 de julho de 2007
Acordei
Acordei um dia mais velho
Um dia a menos de vida
Um dia a mais passado
Acordei para um novo dia
Acordei para uma nova aventura
Acordei apenas
Apenas e só acordei
Acordei
Sim acordei para a vida
Acordei com uma vida nova
Acordei para ti
Acordei para lutar por ti
Sim acordei para vida
Acordei para te ver crescer
Acordei para te mostrar o caminho
Acordei só para ti
Acordei para te criar
Acordei para viveres
Acordei para te esperar
Acordei para te receber
Acordei para te pegar
Acordei para te levar para casa
Acordei para te aconchegar
Acordei para um nova vida
Acordei para jamais adormecer
Acordei
A cor dei
Um dia a menos de vida
Um dia a mais passado
Acordei para um novo dia
Acordei para uma nova aventura
Acordei apenas
Apenas e só acordei
Acordei
Sim acordei para a vida
Acordei com uma vida nova
Acordei para ti
Acordei para lutar por ti
Sim acordei para vida
Acordei para te ver crescer
Acordei para te mostrar o caminho
Acordei só para ti
Acordei para te criar
Acordei para viveres
Acordei para te esperar
Acordei para te receber
Acordei para te pegar
Acordei para te levar para casa
Acordei para te aconchegar
Acordei para um nova vida
Acordei para jamais adormecer
Acordei
A cor dei
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Amigo
Perdi-me, sim perdi-me
Perdi-me em algo
Até hoje não via em quê.
Ceguei, sim ceguei
Sou aquele mais cego que os cegos
Não quero ver
Fugi, sim fugi
Com medo do caminho tortuoso
Apavorado, angustiado, acobardado
Fugi
O medo tomou conta de mim
Esqueci-me de viver
Perdi-me
Viajo numa barcaça de caniçal
Sobre um mar de tormentas
Agarro-me
Que resistência, que vigor
Tão frágil e tão forte
A barcaça de caniçal
Olho em redor
Não há mais nada a fazer
Senão segurar-me
Estou Perdido
Estou desfeito
Já não me escapo
Esta á a viagem que escolhi
A pequena barcaça não resiste muito mais
Sinto
Estou a desmoronar-me
As pequenas cordas soltam-se
A pequena barcaça de caniçal começa a desfalecer
Apenas olho
Penso
A minha vida fica por aqui
Maldito seja eu
revolto-me
E quando tudo parece perdido
Algo me agarra com vigor
E não me deixa ir ao fundo
Suspiro
Olho
Foi aquele amigo
Sim aquele único e verdadeiro
Que nuca virou costas
A que eu virei
Choro
Aquele
Sim aquele que na verdade
Chama-se de
AMIGO
Perdi-me em algo
Até hoje não via em quê.
Ceguei, sim ceguei
Sou aquele mais cego que os cegos
Não quero ver
Fugi, sim fugi
Com medo do caminho tortuoso
Apavorado, angustiado, acobardado
Fugi
O medo tomou conta de mim
Esqueci-me de viver
Perdi-me
Viajo numa barcaça de caniçal
Sobre um mar de tormentas
Agarro-me
Que resistência, que vigor
Tão frágil e tão forte
A barcaça de caniçal
Olho em redor
Não há mais nada a fazer
Senão segurar-me
Estou Perdido
Estou desfeito
Já não me escapo
Esta á a viagem que escolhi
A pequena barcaça não resiste muito mais
Sinto
Estou a desmoronar-me
As pequenas cordas soltam-se
A pequena barcaça de caniçal começa a desfalecer
Apenas olho
Penso
A minha vida fica por aqui
Maldito seja eu
revolto-me
E quando tudo parece perdido
Algo me agarra com vigor
E não me deixa ir ao fundo
Suspiro
Olho
Foi aquele amigo
Sim aquele único e verdadeiro
Que nuca virou costas
A que eu virei
Choro
Aquele
Sim aquele que na verdade
Chama-se de
AMIGO
quinta-feira, 5 de julho de 2007
A mesma história de várias maneiras
VERSÃO ORIGINAL
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhava enquanto o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta foi embora para o convento.
A vida era muito difícil.
Era tão difícil que até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava sempre assustado.
A sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava Era tão bom o meu tempo de moço.
REVÉS DA MEDALHA
O meu tempo de moço era tão bom, sonhava.
O seu neto a aprender a escrever, e ele ali estava sentado a ver.
Para dar o último adeus estava à porta a sua mulher.
O seu neto mais novo ainda bebé, acordava sempre assustado.
Era tão difícil, a vida era muito difícil, pois a sua neta foi embora para o convento.
Estava triste.
Enquanto o seu neto aprendia a escrever, sonhava
Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO MELÓDICA
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço.”
Vagueava nas ondas dos seus sonhos enquanto via o seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Mas a tristeza invadia o seu mais profundo ser.
A sua netinha doce e meiga acabara de sair de casa.
Iria juntar-se a um convento, pois os tempos eram difíceis.
Tão difíceis que até o seu neto mais novo ainda bebé, tinha sonhos tristes e medonhos.
Acordava atordoado não sabendo porque.
A sua sempre fiel e ternurenta esposa estava ali na porta, a receber o ultimo adeus, da sua netinha mais linda que os lírios do campo.
E o velho ali sentado a ver.
O seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Vagueava nas ondas dos seus sonhos.
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço”
VERSÃO DO CALÃO POPULAR
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
Curtia o seu sonho enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
O bacano estava buéda mal, mas bué mesmo, pois a pitinha da neta ia bazar.
Não havia trocos, era curto, fogo vai lá vai!
Estava tão malinhos a vida que a pitinha foi estudar para pinguim
até o chavaleco do bebé,
Acordava sempre todo acagaçado, vai lá vai!
A bacana dele estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali abancado enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
Curtia o seu sonho
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
VERSÃO FUTURISTA
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhará enquanto o seu neto irá aprender a escrever.
Ficará triste, pois a sua neta partirá para o convento.
A vida irá ser muito difícil.
Será tão difícil que até o seu neto que ainda não nasceu
ainda bebé, acordará sempre assustado.
A sua mulher irá até à porta para dar o último adeus,
E ele ali ficará ali sentado a ver o seu neto que irá aprender a escrever.
Sonhará Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO EXAGERADA E RÁPIDA
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
Sonhava, dormia, acordava, enquanto o seu neto aprendia,
já aprendeu a escrever, é advogado.
Estava triste, chorava, berrava, deprimia-se
pois a sua neta foi embora, partiu, viajou
para o convento, basílica, catedral.
A vida era muito difícil, má, terrível,
Era tão difícil, horrível, e mau
que até o seu neto mais novo
ainda bebé, rapaz, jovem, adulto.
Acordava sempre assustado, em pânico, ofegante.
A sua mulher estava à porta, no portão, na fronteira
para dar, mandar, lançar o último adeus, até já, vai e volta
E ele ali estava sentado, ajoelhado em pé
a ver, já viu, vai ver o seu neto
a aprender, já aprendeu a escrever, é advogado.
Sonhava, dormia, acordava
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
VERSÃO POR FIM
Por fim era tão bom o meu tempo de moço, sonhava.
Enquanto que por fim o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta por fim foi para o convento.
A vida por fim era muito difícil.
Era tão difícil que por fim até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava por fim sempre assustado.
Por fim a sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado por fim a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava por fim, era tão bom o meu tempo de moço.
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhava enquanto o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta foi embora para o convento.
A vida era muito difícil.
Era tão difícil que até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava sempre assustado.
A sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava Era tão bom o meu tempo de moço.
REVÉS DA MEDALHA
O meu tempo de moço era tão bom, sonhava.
O seu neto a aprender a escrever, e ele ali estava sentado a ver.
Para dar o último adeus estava à porta a sua mulher.
O seu neto mais novo ainda bebé, acordava sempre assustado.
Era tão difícil, a vida era muito difícil, pois a sua neta foi embora para o convento.
Estava triste.
Enquanto o seu neto aprendia a escrever, sonhava
Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO MELÓDICA
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço.”
Vagueava nas ondas dos seus sonhos enquanto via o seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Mas a tristeza invadia o seu mais profundo ser.
A sua netinha doce e meiga acabara de sair de casa.
Iria juntar-se a um convento, pois os tempos eram difíceis.
Tão difíceis que até o seu neto mais novo ainda bebé, tinha sonhos tristes e medonhos.
Acordava atordoado não sabendo porque.
A sua sempre fiel e ternurenta esposa estava ali na porta, a receber o ultimo adeus, da sua netinha mais linda que os lírios do campo.
E o velho ali sentado a ver.
O seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Vagueava nas ondas dos seus sonhos.
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço”
VERSÃO DO CALÃO POPULAR
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
Curtia o seu sonho enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
O bacano estava buéda mal, mas bué mesmo, pois a pitinha da neta ia bazar.
Não havia trocos, era curto, fogo vai lá vai!
Estava tão malinhos a vida que a pitinha foi estudar para pinguim
até o chavaleco do bebé,
Acordava sempre todo acagaçado, vai lá vai!
A bacana dele estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali abancado enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
Curtia o seu sonho
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
VERSÃO FUTURISTA
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhará enquanto o seu neto irá aprender a escrever.
Ficará triste, pois a sua neta partirá para o convento.
A vida irá ser muito difícil.
Será tão difícil que até o seu neto que ainda não nasceu
ainda bebé, acordará sempre assustado.
A sua mulher irá até à porta para dar o último adeus,
E ele ali ficará ali sentado a ver o seu neto que irá aprender a escrever.
Sonhará Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO EXAGERADA E RÁPIDA
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
Sonhava, dormia, acordava, enquanto o seu neto aprendia,
já aprendeu a escrever, é advogado.
Estava triste, chorava, berrava, deprimia-se
pois a sua neta foi embora, partiu, viajou
para o convento, basílica, catedral.
A vida era muito difícil, má, terrível,
Era tão difícil, horrível, e mau
que até o seu neto mais novo
ainda bebé, rapaz, jovem, adulto.
Acordava sempre assustado, em pânico, ofegante.
A sua mulher estava à porta, no portão, na fronteira
para dar, mandar, lançar o último adeus, até já, vai e volta
E ele ali estava sentado, ajoelhado em pé
a ver, já viu, vai ver o seu neto
a aprender, já aprendeu a escrever, é advogado.
Sonhava, dormia, acordava
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
VERSÃO POR FIM
Por fim era tão bom o meu tempo de moço, sonhava.
Enquanto que por fim o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta por fim foi para o convento.
A vida por fim era muito difícil.
Era tão difícil que por fim até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava por fim sempre assustado.
Por fim a sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado por fim a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava por fim, era tão bom o meu tempo de moço.
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