Revolta em mim
Raivas internas me invadem
Despojos de amor espalhados
Por toda a parte olho o fim
Um fim desenfreado e rápido
Escolho caminhos tortuosos
Passo a passo caminho para o abismo
Gritos de dor de mágoa
Ecoam nos meus ouvidos
Ò luz divina Ò céu de azul celeste
Porque não me acompanhas?
Porque carrego este fardo de escuridão?
São castigos punições ou apenas sentenças?
Tudo o que fiz está feito
Em nada me arrependo
Em nada me desfaço
Tenho o que procuro
Procuro o que não tenho
Estranhas contradições
Revoltas inúteis
Deixam-me atordoado
Deixam-me incapaz
Fico sem forças
Esperanças desvanecidas
Sonhos destruídos
Vidas perdidas
Amores passados
Sentimentos gastos
Vidas azedas recheadas de ódios doces
Para quê? Pergunto-me
Para nada de nada mesmo
Estou cheio de nada
Vazio de amor
Olho para trás e vejo à minha frente escuridão
Olho para frente e vejo o que deixei para trás
Uma vida. Uma vida inteira de coisas boas
Que delas fiz, coisas erradamente certas
lamentos, lamentos uma vida de lamentos
Para quê tantos lamentos, tanta angustia?
Hoje é um novo dia
O sol brilha e aquece o meu rosto
Hoje é um novo dia uma nova vida
Abrem-se novas portas
Brotam novas flores
As raízes tornam-se mais fortes
Nascem novos rios
Morrem ódios antigos
A vida é assim! Tudo faz parte
Tudo nasce bem à sua maneira
Tudo se transforma, tudo muda
Basta deseja-lo, basta querer-lo
Não somos a derrota nem derrotados
Somos a força da vitória
Os gritos de esperança
A natureza da glória
Guerreiros do presente
Deuses do passado
Somos apenas o que somos
Temos para tanto para dar
E nada damos, porque a vida é madrasta
A vida é madrasta! Digo aos sete ventos
Tão errado estou, sou eu a verdadeira madrasta da vida
Sou eu que faço o que a minha vida seja
E a vida não tem culpa
A vida é quatro letras apenas
Quatro letras que muito me diz
Quatro letras com milhões de frases e actos
Vida vida vida vida quatro palavras de quatro letras
Diz-me tanto tanto que me dá ganas e forças para VIVER
quinta-feira, 26 de abril de 2007
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Armelindo um homem feliz
Armelindo é um homem feliz, com o seu imponente bigode arruçado
casaco violeta, lencinho amarelo chapéu branco e um enorme cordão doirado.
Veste uma camiseta de grandes colarinhos e calça verde de bainha arregaçada,
calça sapatinhos de verniz meiazinha branca nas pontas dobrada .
A vida de Armelindo era realmente per-fei-ta. De expediente intenso
Armelindo sentia-se dono do mundo! Tinha tudo o que queria.
No seu potente Ford Capri Azul Bebé, interior de pele aromatizado com incenso
Pavoneava-se pelas ruas da sua cidade todo o santo dia!
Armelindo o rei da cidade! Cabelo de brilhantina, e raibantes comprados na feira.
Estilo modernamente ultrapassado dos anos setenta!
Calcinha justinha, todo bem posto, lá ia ele ao seu lugar previligiado, à tasquinha.
-Sai uma jeropiga e um pastel de vacalhau para o Armelindo o rei da cantadeira!
O rei da cantadeira... Armelindo Rei! Soa bem ao ouvido.... O rei da cantadeira!
Depois de um pequeno almoço pleno de calorias armelindo punha-se a caminho.
Começava o seu dia de azafama, cheio de vigor e estilo!
Entrava no seu carrinho, dava a chave, liga a sua alta fidelidade para se ouvir na rua inteira.
La ia ele, de vidros abertos cabeça meia fora meia dentro.
Aquilo é que era estilo grande som e cabelos ao vento!
Braço esquerdo de fora o direito no topo do volante, bem recostado mostrando seu semblante
- ARMELINDO O GRANDE! gritava bem alto.
- ARMELINDO O CAMPEÃO!
Com metro e meio parecia ter dois, com as suas sapatos de verniz e alto tacão.
Parava a sua maquina, saía e acariciava-o.
- Que bela máquina de azul celestial! - Que satisfação.
Havia pago duzentos e cinquenta contos pela sua maquina infernal!
Armelindo transbordava de orgulho! Erguia para fora o seu peito, caminhava
à febre de sábado à noite, direito ao numero trinta e três.
Punha a chave a porta, com uma postura carregada de respeito.
Subia até ao seu palácio de águas furtadas, entrava e punha a nu os seus pés.
Que felicidade mais um dia passado em grande! Já com as suas chaves penduradas,
Armelindo encaminha-se ao frigorífico que estava ali logo à sua direita e tira uma mini geladinha.
Liga a televisão, senta-se no sofá escarlate, estende as pernas bem abertas e relaxadas, cantarola de felicidade.
casaco violeta, lencinho amarelo chapéu branco e um enorme cordão doirado.
Veste uma camiseta de grandes colarinhos e calça verde de bainha arregaçada,
calça sapatinhos de verniz meiazinha branca nas pontas dobrada .
A vida de Armelindo era realmente per-fei-ta. De expediente intenso
Armelindo sentia-se dono do mundo! Tinha tudo o que queria.
No seu potente Ford Capri Azul Bebé, interior de pele aromatizado com incenso
Pavoneava-se pelas ruas da sua cidade todo o santo dia!
Armelindo o rei da cidade! Cabelo de brilhantina, e raibantes comprados na feira.
Estilo modernamente ultrapassado dos anos setenta!
Calcinha justinha, todo bem posto, lá ia ele ao seu lugar previligiado, à tasquinha.
-Sai uma jeropiga e um pastel de vacalhau para o Armelindo o rei da cantadeira!
O rei da cantadeira... Armelindo Rei! Soa bem ao ouvido.... O rei da cantadeira!
Depois de um pequeno almoço pleno de calorias armelindo punha-se a caminho.
Começava o seu dia de azafama, cheio de vigor e estilo!
Entrava no seu carrinho, dava a chave, liga a sua alta fidelidade para se ouvir na rua inteira.
La ia ele, de vidros abertos cabeça meia fora meia dentro.
Aquilo é que era estilo grande som e cabelos ao vento!
Braço esquerdo de fora o direito no topo do volante, bem recostado mostrando seu semblante
- ARMELINDO O GRANDE! gritava bem alto.
- ARMELINDO O CAMPEÃO!
Com metro e meio parecia ter dois, com as suas sapatos de verniz e alto tacão.
Parava a sua maquina, saía e acariciava-o.
- Que bela máquina de azul celestial! - Que satisfação.
Havia pago duzentos e cinquenta contos pela sua maquina infernal!
Armelindo transbordava de orgulho! Erguia para fora o seu peito, caminhava
à febre de sábado à noite, direito ao numero trinta e três.
Punha a chave a porta, com uma postura carregada de respeito.
Subia até ao seu palácio de águas furtadas, entrava e punha a nu os seus pés.
Que felicidade mais um dia passado em grande! Já com as suas chaves penduradas,
Armelindo encaminha-se ao frigorífico que estava ali logo à sua direita e tira uma mini geladinha.
Liga a televisão, senta-se no sofá escarlate, estende as pernas bem abertas e relaxadas, cantarola de felicidade.
- Mas que maravilha, que loucura esta minha vidinha... - e termina a sua cervejinha.
Levanta-se e olha em redor o seu palácio de águas furtadas.
A cama a uns bons três quatro metros da porta encostada à parede!
O sofá e a TV bem no centro, ao lado um fogãozinho encostado a uma clarabóia forrada com rede, um frigorífico com vinte anos ferrugento onde ele guardava as suas cervejinhas geladas, um guarda fatos espelhado castanho escuro com três portas à beira da cama, um pequeno móvel estante com fotos de família emolduradas e uma imagem de uma santa, mas estava lá uma vazia, falta uma foto, uma foto da mulher que ele ama, um jarrito com três tulipas, ao lado uma mesinha e uma cadeira para a comer a sua janta.
Não precisava de mais, Armelindo o homem do expediente
Sempre só no seu canto, mas sempre feliz e contente
Deita-se no seu leito com uma colcha de renda e cetim
Fecha os seu olhos, sonha numa grande viagem sem fim
Lá estava ele Armelindo um homem só, um homem sorridente
Não se sentia mal com os destino que lhe fora reservado
Um homem que era muito feliz bem à sua maneira, sempre contente...
Levanta-se e olha em redor o seu palácio de águas furtadas.
A cama a uns bons três quatro metros da porta encostada à parede!
O sofá e a TV bem no centro, ao lado um fogãozinho encostado a uma clarabóia forrada com rede, um frigorífico com vinte anos ferrugento onde ele guardava as suas cervejinhas geladas, um guarda fatos espelhado castanho escuro com três portas à beira da cama, um pequeno móvel estante com fotos de família emolduradas e uma imagem de uma santa, mas estava lá uma vazia, falta uma foto, uma foto da mulher que ele ama, um jarrito com três tulipas, ao lado uma mesinha e uma cadeira para a comer a sua janta.
Não precisava de mais, Armelindo o homem do expediente
Sempre só no seu canto, mas sempre feliz e contente
Deita-se no seu leito com uma colcha de renda e cetim
Fecha os seu olhos, sonha numa grande viagem sem fim
Lá estava ele Armelindo um homem só, um homem sorridente
Não se sentia mal com os destino que lhe fora reservado
Um homem que era muito feliz bem à sua maneira, sempre contente...
terça-feira, 10 de abril de 2007
Terra linda Macieira

Que saudade deixas em mim
Pastos imensos Verdes pastos
Verdes pastos de jardim
Jardim de cores e sonhos nefastos
Luz resplandecente
Luz alfazema coroada de framboesa
Luz de amarelo quente
Luz de amor e franqueza
Iluminas a terra o céu o mar
Iluminas as gentes o Coração
Iluminas a minha vontade de amar
Iluminas os meus sonhos na imensidão
Ó terra maravilhosa vestida de véu
Que me dás a paz e alimento
Que por muitas vidas passadas ao céu
Me retiras a dor a mágoa o sofrimento
Das-me guarida lume para me aquecer
Das-me alegria amor compaixão
Das-me o sorriso do amanhecer
Dás-me alimento e trigo para o meu pão
Tuas pedras guardam segredos
Das vidas vividas, vidas passadas
Escondem receios e medos
Mesmo das vidas não acabadas
São pequenas ruelas de pedras à mão cortadas
Ruelas de encontros e desencontros antigos
Mesmo hoje vazias são de histórias passadas
Histórias de amor de festa e dos amigos
Ruelas com sentimento profundo
Ruelas de fontes e roupas de linho
Ruelas que foram um mundo
Ruelas que hoje apenas são um caminho
Mesmo só terra linda, estás sempre cheia
Cheia de coisas para contar cheia de amor para dar
Teus campos sedentos de sementeira
Serás sempre a minha Macieira
Terra linda és, terra linda o canto
Sento-me a lareira penso em ti
Dos pardais ouço a nostalgia do meu encanto
A minha infância deixo ai
Uma terra sempre em festa
Uma terra de povo simples trabalhador
Terra que pouco que resta
São casas vazias cheias de amor
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Palavras

Despertar para a vida, despertar para viver
É como o desabrochar de uma rosa
Fala-se na vida em verso ó em prosa
Fala-se muito dela a escrever
Umas vezes como espinhos
Outras como Flores
Sim em Flores e carinhos
Beijos cheios de amores
Escrevem-se frases de amar
Escrevem-se ideias em cores
Descrevem-se ritmos danças amores
Descrevem-se os campos e o mar
Fala-se da cidade
Fala-se da infelicidade
Grita-se por amor
Grita-se de dor
Canta-se de alegria
Canta-se de nostalgia
Dança-se no sol na chuva no vento
Dança-se com fulgor com sentimento
Tudo graças a palavras feitas de letras
Palavras verdadeiras e nobres
Palavras de ricos e pobres
Palavras de vidas suadas ou de guerras sangrentas
São só palavras com muito significado
Palavras doces ou de ingratidão
São palavras ditas e escritas de agrado
Palavras de amor e solidão
Palavras de palavras com palavras
Palavras apenas e só palavras
São ideias pensamentos
sentimentos consentimentos
São apenas palavras escritas
Apenas Palavras
É como o desabrochar de uma rosa
Fala-se na vida em verso ó em prosa
Fala-se muito dela a escrever
Umas vezes como espinhos
Outras como Flores
Sim em Flores e carinhos
Beijos cheios de amores
Escrevem-se frases de amar
Escrevem-se ideias em cores
Descrevem-se ritmos danças amores
Descrevem-se os campos e o mar
Fala-se da cidade
Fala-se da infelicidade
Grita-se por amor
Grita-se de dor
Canta-se de alegria
Canta-se de nostalgia
Dança-se no sol na chuva no vento
Dança-se com fulgor com sentimento
Tudo graças a palavras feitas de letras
Palavras verdadeiras e nobres
Palavras de ricos e pobres
Palavras de vidas suadas ou de guerras sangrentas
São só palavras com muito significado
Palavras doces ou de ingratidão
São palavras ditas e escritas de agrado
Palavras de amor e solidão
Palavras de palavras com palavras
Palavras apenas e só palavras
São ideias pensamentos
sentimentos consentimentos
São apenas palavras escritas
Apenas Palavras
Tempos e Vidas Perdidas
Ás vezes pensam que estamos bem
que somos felizes e afortunados
pensam sim mas não sabem e não sentem aqueles momentos
sim aqueles momentos que queremos só para nós
e que as vezes parecem que propositadamente não nos deixam desfrutar
parece que têm prazer em nos puxar o nosso tapete
para terem o prazer de nos ver cair
Tenta-se ser politicamente correcto
Politicamente correcto? mas que raio de expressão inventada
Ser-se politicamente correcto? Mesmo assim não descolam
O gozo, o simples gozo de nos tirarem aqueles breves instantes
instantes de lucidez descontroladamente louca
Aqueles flashs de infinito de imaginário
Onde somos cavaleiros andantes, anjos celestes
Momentos curtos e longos de reflexões
Momentos sensuais, momentos gloriosos
Momentos apenas momentos que nos fazem voar
Momentos de verdadeira liberdade de pensamentos
Sim liberdade de pensamentos!
Porque até isso nos é preso
Não pelos políticos, mas sim por nós
Então há sempre uma fugazinha
Há sempre um refugio um escape
Mas há sempre uma força estranha a nós
Que se entre põe precisamente naquele momento
E lá estamos nós
-Lá vem aquele empessilho meter-se onde não deve!
E lá vamos nós ser politicamente correctos
Com o sorriso amarelo avermelhado de raiva
Por muito que se tente mostrar dócilmente
Aqueles impessilhos mais força fazem para ficar
Até que se é um pouco mais duro e pronto
Lá vem aquele turbilhão de sentimentos contraditórios
Azedam mas de seguida vem o lado penoso
E tão penoso que se torna que se vitimizam
A pontos de quererem fazer sentir culpados
Culpados? mas culpados de quê ?
Por apenas querer estar a desfrutar
Sim disfrutar de um breve momento
Um momento meu um momento meu?
Será que já nem a isso temos direito?
Será que nada já é meu?
Chega-se entra-se fala-se e tira-se
É o que vai na mente de cada um
Nada é de ninguém mesmo nada
Nem aquele momento que queremos viver
Vazio este mundo está vazio completamente vazio
Criam-se valores regras e leis
Para quê? Para se tornar mais seco mais oco
Fica-se cheio, não do mundo mas cheio do nada
O mundo esqueceu-se da verdadeira existência
O mundo perdeu-se no infinito na calunia
O mundo perdeu-se perdeu-se perdeu-se
Felicidade, paternidade, amizade, amor
Clichés para tapar as asneiras terríveis
que nós provocamos e depois dizemos que somos vitimas
Vitimas? Vitimas de quê?
Vitimas de nós mesmo, vitimas das vitimas que vitimizam
Mas afinal que estamos a fazer de nós mesmos
de marionetas de pau podre tapadas com cetim
mas que belas mairionetas estas... podres
Podres doentes mas têm um belo vestido de cetim
O resto não importa, têm cetim, e que belo cetim
MERDA, MERDA, MERDA
Três mil vezes MERDA
Deixem os clichés, deixem as hipócrisias
vivam, deixem viver
Porque só nos é dada uma vez para viver
não estraguem, conservem, e gozem
Quanto ao resto são balelas, são tempos e vidas perdidas
que somos felizes e afortunados
pensam sim mas não sabem e não sentem aqueles momentos
sim aqueles momentos que queremos só para nós
e que as vezes parecem que propositadamente não nos deixam desfrutar
parece que têm prazer em nos puxar o nosso tapete
para terem o prazer de nos ver cair
Tenta-se ser politicamente correcto
Politicamente correcto? mas que raio de expressão inventada
Ser-se politicamente correcto? Mesmo assim não descolam
O gozo, o simples gozo de nos tirarem aqueles breves instantes
instantes de lucidez descontroladamente louca
Aqueles flashs de infinito de imaginário
Onde somos cavaleiros andantes, anjos celestes
Momentos curtos e longos de reflexões
Momentos sensuais, momentos gloriosos
Momentos apenas momentos que nos fazem voar
Momentos de verdadeira liberdade de pensamentos
Sim liberdade de pensamentos!
Porque até isso nos é preso
Não pelos políticos, mas sim por nós
Então há sempre uma fugazinha
Há sempre um refugio um escape
Mas há sempre uma força estranha a nós
Que se entre põe precisamente naquele momento
E lá estamos nós
-Lá vem aquele empessilho meter-se onde não deve!
E lá vamos nós ser politicamente correctos
Com o sorriso amarelo avermelhado de raiva
Por muito que se tente mostrar dócilmente
Aqueles impessilhos mais força fazem para ficar
Até que se é um pouco mais duro e pronto
Lá vem aquele turbilhão de sentimentos contraditórios
Azedam mas de seguida vem o lado penoso
E tão penoso que se torna que se vitimizam
A pontos de quererem fazer sentir culpados
Culpados? mas culpados de quê ?
Por apenas querer estar a desfrutar
Sim disfrutar de um breve momento
Um momento meu um momento meu?
Será que já nem a isso temos direito?
Será que nada já é meu?
Chega-se entra-se fala-se e tira-se
É o que vai na mente de cada um
Nada é de ninguém mesmo nada
Nem aquele momento que queremos viver
Vazio este mundo está vazio completamente vazio
Criam-se valores regras e leis
Para quê? Para se tornar mais seco mais oco
Fica-se cheio, não do mundo mas cheio do nada
O mundo esqueceu-se da verdadeira existência
O mundo perdeu-se no infinito na calunia
O mundo perdeu-se perdeu-se perdeu-se
Felicidade, paternidade, amizade, amor
Clichés para tapar as asneiras terríveis
que nós provocamos e depois dizemos que somos vitimas
Vitimas? Vitimas de quê?
Vitimas de nós mesmo, vitimas das vitimas que vitimizam
Mas afinal que estamos a fazer de nós mesmos
de marionetas de pau podre tapadas com cetim
mas que belas mairionetas estas... podres
Podres doentes mas têm um belo vestido de cetim
O resto não importa, têm cetim, e que belo cetim
MERDA, MERDA, MERDA
Três mil vezes MERDA
Deixem os clichés, deixem as hipócrisias
vivam, deixem viver
Porque só nos é dada uma vez para viver
não estraguem, conservem, e gozem
Quanto ao resto são balelas, são tempos e vidas perdidas
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Espasmos de Loucura
Caricias suaves de cetim
Aromas de alfazema
Lábios ardentes sedentos de caricia
Cabelos de ouro vermelho
Pele rosa quente de luxuria
Voz transbordando sensualidade
Teu toque faz-me estremecer
Teus beijos elevam a minha fantasia
Tuas mãos transportam o meu fogo
Teu corpo aclama pelo meu
Teus olhos penetram a minha alma
Nossos corpos entram em ebulição
Dançando em movimentos lentos
Fluidos corporais circundam o leito
Sons melodiosos de luxuria ecoam por toda parte
Espasmos de loucura nos unem nos separam
O clímax perfeito, como um tango de morna
Caricias suaves de cetim
Aromas de alfazema
Lábios ardentes sedentos de caricia
Cabelos de ouro vermelho
Pele rosa quente de luxuria
Voz transbordando sensualidade
Aromas de alfazema
Lábios ardentes sedentos de caricia
Cabelos de ouro vermelho
Pele rosa quente de luxuria
Voz transbordando sensualidade
Teu toque faz-me estremecer
Teus beijos elevam a minha fantasia
Tuas mãos transportam o meu fogo
Teu corpo aclama pelo meu
Teus olhos penetram a minha alma
Nossos corpos entram em ebulição
Dançando em movimentos lentos
Fluidos corporais circundam o leito
Sons melodiosos de luxuria ecoam por toda parte
Espasmos de loucura nos unem nos separam
O clímax perfeito, como um tango de morna
Caricias suaves de cetim
Aromas de alfazema
Lábios ardentes sedentos de caricia
Cabelos de ouro vermelho
Pele rosa quente de luxuria
Voz transbordando sensualidade
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Pensamentos

Pensamentos pesados duros como rochas
Pensamentos sem qualquer nexo mas cheios de verdade
Pensamentos tempestuosos carregam uma dura realidade
Pensamentos doces salgados uns riem outros choram
Pensamentos com sabor amargo da desilusão
Pensamentos negros de tristezas continuas
Pensamentos, pensamentos pensamentos
Pensamentos doces de mel, que temperam o amor
Pensamentos meigos, que aquecem a alma
Pensamentos suaves, acalmo os pesadelos
Pensamentos virgens, dos sorrisos de uma criança
Pensamentos imaculados, quando falamos a Deus
Pensamentos verdadeiros, do amor de uma mãe
Pensamentos de paz, quando nos deitamos no colo do pai
Pensamentos de cor, quando nos apaixonamos
Pensamentos de cheiro, quando estamos a amar
Tudo não passa de simples pensamentos perdidos
Tudo não passa daquilo que queremos alimentar a nossa alma
Tudo não passa daquilo que queremos fazer e viver
São apenas Sentimentos
Apenas sentimentos
Sen-ti-men-tos
sen-ti
sinto
Flôr
A imensidão do céu, o claro escuro da vida
As loucuras e guerras travadas
São como espinhos grossos
Que nos trespassam e rasgam a alma
São beijos de mel em lábios de sede
São anjos musicais, no coração de um pássaro
Como uma aguarela de pastel
Pendurada no vazio de uma parede de pedra lascada
Brotando lágrima de sangue púrpura
Esperando pela ultima pincelada de açúcar meloso
Que as tuas palavras alimentam a mais profunda música
Da minha alma debilitada forte e segura de si
Sonhos do infinito, esperanças obscuras
Sonhos do infinito, esperanças obscuras
Lágrimas de seiva de amores brutais
Sentimentos sedentos de amor
Coração flamejante ardente.
Grita por ti, sente por ti
Tua pele com sabor de mel,
Olhos meigos, fortes, doces
Sorriso simples, universal mas raro.
Fecho os olhos
Penso no infinito
Cheiro o a brisa que me adorna
Abraço o sol que me aquece
Beijo a lua que me faz estremecer
Acaricio com as mãos de pétalas
Abro os olhos...
Sonhava contigo
Tocava-te, sentia-te cheirava-te.
Sonhos do infinito, esperanças obscuras
Lágrimas de seiva de amores brutais.
Lágrimas de seiva de amores brutais
Sentimentos sedentos de amor
Coração flamejante ardente.
Grita por ti, sente por ti
Tua pele com sabor de mel,
Olhos meigos, fortes, doces
Sorriso simples, universal mas raro.
Fecho os olhos
Penso no infinito
Cheiro o a brisa que me adorna
Abraço o sol que me aquece
Beijo a lua que me faz estremecer
Acaricio com as mãos de pétalas
Abro os olhos...
Sonhava contigo
Tocava-te, sentia-te cheirava-te.
Sonhos do infinito, esperanças obscuras
Lágrimas de seiva de amores brutais.
Sentido Real da Vida
Olho o horizonte, inundo-me com uma mistura de cheiros salgados, abraço a brisa que me acaricia, murmúrios ocos, gritos abafados rodeiam a minha alma. Encontro-me perdido numa liberdade disfarçada em tons de negro escuro, uma pequena luz de vela quase derretida como que uma muralha imperial estivesse a desmoronar-se.
Gaivotas numa dança sensual, flutuam nas ondas da brisa que me acaricia, as ondas num kamassutra contínuo com a areia, o vento deixando-se tocar pelo sol as ervas acariciando a terra que as segura firmemente. Uma orgia plena de cor e cheiros inundam o meu ser negro obscuro e frio, Uma lágrima de sangue escorre pelo meu rosto agastado seco triste.
Estou só, pus-me só, não dou valor a nada e nada me dá valor, não isso não é verdade dizem-me as ondas num leve murmúrio. A solidão só existe quando deixas de sentir e tu sentes mais que os outros Essas lágrimas de sangue, mostram a dor que alimenta o negro da tua alma.
Mostra-te ao mundo, mostra que vives daquela forma que todos deveriam viver Sem máscaras sem dor sem nada que nos mate de tristezas, vive resiste luta.
Retorqui, não queria aceitar, olhei para aquela vela a lutar bravamente a iluminar-me, pouco sim iluminava pouco porque os meus olhos dízima sua força era imponente inesgotável, fechei meus olhos, deixei-me embalar nas carícias da brisa, inundei-me de cheiros deixei que as ervas me tocassem, que o vento me abraça-se que a terra se deleita-se, um calor invade o meu corpo, tocando meigamente na minha pele, uma luz pintava cada vez mais o negro escuro de cores sensuais quentes eróticas.
Abro os olhos e uma luz forte iluminava tudo o que me rodeava era aquela pequena vela que lutava bravamente para não se apagar sorri elevei os meus lábios secos gretados, há tanto tempo que não o fazia até mesmo o crepitar e a dor que provocava não impedia de o fazer ela mostrou-me o sentido real da vida, lutar lutar lutar lutar.
Assinar:
Postagens (Atom)