Acordei um dia mais velho
Um dia a menos de vida
Um dia a mais passado
Acordei para um novo dia
Acordei para uma nova aventura
Acordei apenas
Apenas e só acordei
Acordei
Sim acordei para a vida
Acordei com uma vida nova
Acordei para ti
Acordei para lutar por ti
Sim acordei para vida
Acordei para te ver crescer
Acordei para te mostrar o caminho
Acordei só para ti
Acordei para te criar
Acordei para viveres
Acordei para te esperar
Acordei para te receber
Acordei para te pegar
Acordei para te levar para casa
Acordei para te aconchegar
Acordei para um nova vida
Acordei para jamais adormecer
Acordei
A cor dei
terça-feira, 31 de julho de 2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Amigo
Perdi-me, sim perdi-me
Perdi-me em algo
Até hoje não via em quê.
Ceguei, sim ceguei
Sou aquele mais cego que os cegos
Não quero ver
Fugi, sim fugi
Com medo do caminho tortuoso
Apavorado, angustiado, acobardado
Fugi
O medo tomou conta de mim
Esqueci-me de viver
Perdi-me
Viajo numa barcaça de caniçal
Sobre um mar de tormentas
Agarro-me
Que resistência, que vigor
Tão frágil e tão forte
A barcaça de caniçal
Olho em redor
Não há mais nada a fazer
Senão segurar-me
Estou Perdido
Estou desfeito
Já não me escapo
Esta á a viagem que escolhi
A pequena barcaça não resiste muito mais
Sinto
Estou a desmoronar-me
As pequenas cordas soltam-se
A pequena barcaça de caniçal começa a desfalecer
Apenas olho
Penso
A minha vida fica por aqui
Maldito seja eu
revolto-me
E quando tudo parece perdido
Algo me agarra com vigor
E não me deixa ir ao fundo
Suspiro
Olho
Foi aquele amigo
Sim aquele único e verdadeiro
Que nuca virou costas
A que eu virei
Choro
Aquele
Sim aquele que na verdade
Chama-se de
AMIGO
Perdi-me em algo
Até hoje não via em quê.
Ceguei, sim ceguei
Sou aquele mais cego que os cegos
Não quero ver
Fugi, sim fugi
Com medo do caminho tortuoso
Apavorado, angustiado, acobardado
Fugi
O medo tomou conta de mim
Esqueci-me de viver
Perdi-me
Viajo numa barcaça de caniçal
Sobre um mar de tormentas
Agarro-me
Que resistência, que vigor
Tão frágil e tão forte
A barcaça de caniçal
Olho em redor
Não há mais nada a fazer
Senão segurar-me
Estou Perdido
Estou desfeito
Já não me escapo
Esta á a viagem que escolhi
A pequena barcaça não resiste muito mais
Sinto
Estou a desmoronar-me
As pequenas cordas soltam-se
A pequena barcaça de caniçal começa a desfalecer
Apenas olho
Penso
A minha vida fica por aqui
Maldito seja eu
revolto-me
E quando tudo parece perdido
Algo me agarra com vigor
E não me deixa ir ao fundo
Suspiro
Olho
Foi aquele amigo
Sim aquele único e verdadeiro
Que nuca virou costas
A que eu virei
Choro
Aquele
Sim aquele que na verdade
Chama-se de
AMIGO
quinta-feira, 5 de julho de 2007
A mesma história de várias maneiras
VERSÃO ORIGINAL
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhava enquanto o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta foi embora para o convento.
A vida era muito difícil.
Era tão difícil que até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava sempre assustado.
A sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava Era tão bom o meu tempo de moço.
REVÉS DA MEDALHA
O meu tempo de moço era tão bom, sonhava.
O seu neto a aprender a escrever, e ele ali estava sentado a ver.
Para dar o último adeus estava à porta a sua mulher.
O seu neto mais novo ainda bebé, acordava sempre assustado.
Era tão difícil, a vida era muito difícil, pois a sua neta foi embora para o convento.
Estava triste.
Enquanto o seu neto aprendia a escrever, sonhava
Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO MELÓDICA
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço.”
Vagueava nas ondas dos seus sonhos enquanto via o seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Mas a tristeza invadia o seu mais profundo ser.
A sua netinha doce e meiga acabara de sair de casa.
Iria juntar-se a um convento, pois os tempos eram difíceis.
Tão difíceis que até o seu neto mais novo ainda bebé, tinha sonhos tristes e medonhos.
Acordava atordoado não sabendo porque.
A sua sempre fiel e ternurenta esposa estava ali na porta, a receber o ultimo adeus, da sua netinha mais linda que os lírios do campo.
E o velho ali sentado a ver.
O seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Vagueava nas ondas dos seus sonhos.
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço”
VERSÃO DO CALÃO POPULAR
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
Curtia o seu sonho enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
O bacano estava buéda mal, mas bué mesmo, pois a pitinha da neta ia bazar.
Não havia trocos, era curto, fogo vai lá vai!
Estava tão malinhos a vida que a pitinha foi estudar para pinguim
até o chavaleco do bebé,
Acordava sempre todo acagaçado, vai lá vai!
A bacana dele estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali abancado enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
Curtia o seu sonho
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
VERSÃO FUTURISTA
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhará enquanto o seu neto irá aprender a escrever.
Ficará triste, pois a sua neta partirá para o convento.
A vida irá ser muito difícil.
Será tão difícil que até o seu neto que ainda não nasceu
ainda bebé, acordará sempre assustado.
A sua mulher irá até à porta para dar o último adeus,
E ele ali ficará ali sentado a ver o seu neto que irá aprender a escrever.
Sonhará Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO EXAGERADA E RÁPIDA
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
Sonhava, dormia, acordava, enquanto o seu neto aprendia,
já aprendeu a escrever, é advogado.
Estava triste, chorava, berrava, deprimia-se
pois a sua neta foi embora, partiu, viajou
para o convento, basílica, catedral.
A vida era muito difícil, má, terrível,
Era tão difícil, horrível, e mau
que até o seu neto mais novo
ainda bebé, rapaz, jovem, adulto.
Acordava sempre assustado, em pânico, ofegante.
A sua mulher estava à porta, no portão, na fronteira
para dar, mandar, lançar o último adeus, até já, vai e volta
E ele ali estava sentado, ajoelhado em pé
a ver, já viu, vai ver o seu neto
a aprender, já aprendeu a escrever, é advogado.
Sonhava, dormia, acordava
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
VERSÃO POR FIM
Por fim era tão bom o meu tempo de moço, sonhava.
Enquanto que por fim o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta por fim foi para o convento.
A vida por fim era muito difícil.
Era tão difícil que por fim até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava por fim sempre assustado.
Por fim a sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado por fim a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava por fim, era tão bom o meu tempo de moço.
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhava enquanto o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta foi embora para o convento.
A vida era muito difícil.
Era tão difícil que até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava sempre assustado.
A sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava Era tão bom o meu tempo de moço.
REVÉS DA MEDALHA
O meu tempo de moço era tão bom, sonhava.
O seu neto a aprender a escrever, e ele ali estava sentado a ver.
Para dar o último adeus estava à porta a sua mulher.
O seu neto mais novo ainda bebé, acordava sempre assustado.
Era tão difícil, a vida era muito difícil, pois a sua neta foi embora para o convento.
Estava triste.
Enquanto o seu neto aprendia a escrever, sonhava
Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO MELÓDICA
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço.”
Vagueava nas ondas dos seus sonhos enquanto via o seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Mas a tristeza invadia o seu mais profundo ser.
A sua netinha doce e meiga acabara de sair de casa.
Iria juntar-se a um convento, pois os tempos eram difíceis.
Tão difíceis que até o seu neto mais novo ainda bebé, tinha sonhos tristes e medonhos.
Acordava atordoado não sabendo porque.
A sua sempre fiel e ternurenta esposa estava ali na porta, a receber o ultimo adeus, da sua netinha mais linda que os lírios do campo.
E o velho ali sentado a ver.
O seu neto a aprender as suas primeiras letras os seus primeiros números.
Vagueava nas ondas dos seus sonhos.
“Ai como era bom o meu tempo de menino e moço”
VERSÃO DO CALÃO POPULAR
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
Curtia o seu sonho enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
O bacano estava buéda mal, mas bué mesmo, pois a pitinha da neta ia bazar.
Não havia trocos, era curto, fogo vai lá vai!
Estava tão malinhos a vida que a pitinha foi estudar para pinguim
até o chavaleco do bebé,
Acordava sempre todo acagaçado, vai lá vai!
A bacana dele estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali abancado enquanto o puto neto aprendia cenas lá da escola.
Curtia o seu sonho
“Era bué fixe o meu tempo de chavaleco”.
VERSÃO FUTURISTA
Era tão bom o meu tempo de moço.
Sonhará enquanto o seu neto irá aprender a escrever.
Ficará triste, pois a sua neta partirá para o convento.
A vida irá ser muito difícil.
Será tão difícil que até o seu neto que ainda não nasceu
ainda bebé, acordará sempre assustado.
A sua mulher irá até à porta para dar o último adeus,
E ele ali ficará ali sentado a ver o seu neto que irá aprender a escrever.
Sonhará Era tão bom o meu tempo de moço.
VERSÃO EXAGERADA E RÁPIDA
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
Sonhava, dormia, acordava, enquanto o seu neto aprendia,
já aprendeu a escrever, é advogado.
Estava triste, chorava, berrava, deprimia-se
pois a sua neta foi embora, partiu, viajou
para o convento, basílica, catedral.
A vida era muito difícil, má, terrível,
Era tão difícil, horrível, e mau
que até o seu neto mais novo
ainda bebé, rapaz, jovem, adulto.
Acordava sempre assustado, em pânico, ofegante.
A sua mulher estava à porta, no portão, na fronteira
para dar, mandar, lançar o último adeus, até já, vai e volta
E ele ali estava sentado, ajoelhado em pé
a ver, já viu, vai ver o seu neto
a aprender, já aprendeu a escrever, é advogado.
Sonhava, dormia, acordava
Era tão bom o meu tempo de moço, jovem, homem.
VERSÃO POR FIM
Por fim era tão bom o meu tempo de moço, sonhava.
Enquanto que por fim o seu neto aprendia a escrever.
Estava triste, pois a sua neta por fim foi para o convento.
A vida por fim era muito difícil.
Era tão difícil que por fim até o seu neto mais novo ainda bebé,
Acordava por fim sempre assustado.
Por fim a sua mulher estava à porta para dar o último adeus,
E ele ali estava sentado por fim a ver o seu neto a aprender a escrever.
Sonhava por fim, era tão bom o meu tempo de moço.
Renasci
Nostalgias vãs, doces, eternas
Sonhos vagueiam nos meus pensamentos
Sinto-me a flutuar num mar de algodão doce
Imagino histórias infindáveis
Sinto-me Rei do mundo Rei de mim
Sou aquilo que sonho, Sonho aquilo que sou
Viajo para terras imaginárias
Consigo abraçar o mundo
Meu coração grita cheio de amor
Amor sim! Aquele amor inexplicável
Amor forte, meigo, doce, terno
Amor de amor com muito amor
Amor colorido, doce de alfazema
Sinto-me forte, robusto, musculado
Sinto-me um verdadeiro Super-Homem
O Super Homem, não o de capa azul
Mas sim o homem capaz de tudo de e pelos outros
Um homem capaz de correr o mundo, para abraçar um amigo
Sou capaz de correr, voar, nadar só para fazê-lo
Sonho com os meus tempos de rapaz
As loucuras que foram feitas
Os actos irreflectidos mas pedagógicos
As aventuras, os Desaires, os Prazeres
Tudo fez parte, tudo soube bem
Cada musica tem o seu significado
Toda a musica tem o seu momento
Momentos marcantes, momentos únicos
São pequenas grandes sensações jamais esquecerei
E todas as que tinha guardadas, fizeste-me lembrar
Sim lembrar! Com carinho, amor e ternura a cada minuto que passa
Histórias, sonhos, sensações, momentos são lembrados
O meu sorriso voltou a sorrir, o meu ser renasceu
Por isso tudo te agradeço
Por isso tudo te escrevo com uma palavra
Uma palavra fiel, verdadeira, sincera
Sonhos vagueiam nos meus pensamentos
Sinto-me a flutuar num mar de algodão doce
Imagino histórias infindáveis
Sinto-me Rei do mundo Rei de mim
Sou aquilo que sonho, Sonho aquilo que sou
Viajo para terras imaginárias
Consigo abraçar o mundo
Meu coração grita cheio de amor
Amor sim! Aquele amor inexplicável
Amor forte, meigo, doce, terno
Amor de amor com muito amor
Amor colorido, doce de alfazema
Sinto-me forte, robusto, musculado
Sinto-me um verdadeiro Super-Homem
O Super Homem, não o de capa azul
Mas sim o homem capaz de tudo de e pelos outros
Um homem capaz de correr o mundo, para abraçar um amigo
Sou capaz de correr, voar, nadar só para fazê-lo
Sonho com os meus tempos de rapaz
As loucuras que foram feitas
Os actos irreflectidos mas pedagógicos
As aventuras, os Desaires, os Prazeres
Tudo fez parte, tudo soube bem
Cada musica tem o seu significado
Toda a musica tem o seu momento
Momentos marcantes, momentos únicos
São pequenas grandes sensações jamais esquecerei
E todas as que tinha guardadas, fizeste-me lembrar
Sim lembrar! Com carinho, amor e ternura a cada minuto que passa
Histórias, sonhos, sensações, momentos são lembrados
O meu sorriso voltou a sorrir, o meu ser renasceu
Por isso tudo te agradeço
Por isso tudo te escrevo com uma palavra
Uma palavra fiel, verdadeira, sincera
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